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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Quando o livro é bom...

                                                                         ...a gente não pensa em outra coisa.

Um usuário entra pela primeira vez numa biblioteca. Uma porta se abre. Uma vida começa. E você é eternamente responsável por isso.
Como é fácil você ler um livro, gostar e gritar aos sete ventos que adorou e que todos precisam ler. O mundo precisa ler esse livro maravilhoso, como não? Olha só a textura dessa página, olha como esse autor escreve e ai, meu Deus, olha só essa ilustração(!!)
Quando um usuário entra pela primeira vez numa biblioteca, você tem o poder de mudar a vida dele com um livro. Você pode indicar uma leitura que, por mais simples e menos palavras que tenha, ensine a ver como a vida é bela, como o mundo é colorido e como devemos amar uns aos outros. E essa pessoa pode sair da biblioteca achando que: a) a vida é muito bela, obrigada cosmos b) a vida de todo mundo é bela, menos a minha c) sou cego.
Dizer para alguém, que um livro é bom, é algo que evito fazer. Sempre digo que “o que é bom pra mim, não pode ser bom pra você. Senta aqui e me conta do que gosta.” E ah, como isso pode ser falho. Como vou saber do que alguém precisa em uma conversa informal de 5 minutos? Como alguém vai confiar em mim em tão pouco tempo para me dizer qual é realmente o seu tipo de leitura favorito?
Uma moça entrou aqui na biblioteca. Ela tem lido quase 1 livro por dia. Ela mal fica dentro da biblioteca. Ela vem, escolhe e vai embora. Sei seu nome porque consta na ficha. Ela me pediu um livro do Nicholas Sparks. Não tinha. Ah, então me indica um, ela disse. Tenho observado suas leituras, dramas e romances constam na ficha. Fui até a estante e peguei um sobre mãe e filha, cuja toda a relação é baseada em recados na porta da geladeira. A mãe tem câncer. A filha sofre. Amei o livro quando li, achei sensacional, rápido e costuma funcionar para leitores que estão em fase de “fidelização” aqui na biblioteca. Ela aceitou.
Voltou. Eba.
Voltou chorando. O pai tá com câncer e não anda muito bem. Não quis pegar outro livro.
Repensei toda as minhas indicações e caramba, não indico mais livros com personagens doentes. Escondi a culpa é das estrelas lá no depósito. E só volto indicar literaturas quando souber até o RG da pessoa.
*Originalmente postado em Doce Biblioteca.  

Juíza usa sua própria história para desmascarar as falácias da tão propalada meritocracia.


Símbolo da resistência

Ana Júlia discursou na quarta-feira (26) na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para defender a legitimidade das ocupações de escolas como forma de luta pela qualidade da educação pública.
Segundo a ombudsman da Folha, uma espécie de ouvidora que atua sob a perspectiva dos leitores do jornal, a cobertura da imprensa é tímida para a dimensão da luta dos estudantes contra a reforma do ensino médio (MP 746) e contra a PEC 55 (antiga PEC 241) que congela investimentos na educação por 20 anos.

Do Canal O Mundo segundo Ana Roxo


Explicações simples para assuntos complexos 

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