As coisas sempre mudam. E como mudam!
Têm coisas que mudam a conta-gotas,
vem e vai de mansinho... bem devagarinho...
E nessa lentidão perdemos a noção do tempo
que só perceberemos tempos depois.
Têm coisas que mudam
prá melhor e outras para pior.
Em outros momentos,
a mudança é brusca e radical.
Ao perder o ente querido,
o vazio é pertinente e irreversível
Têm coisas que mudam a conta-gotas,
vem e vai de mansinho... bem devagarinho...
E nessa lentidão perdemos a noção do tempo
que só perceberemos tempos depois.
Têm coisas que mudam
prá melhor e outras para pior.
Em outros momentos,
a mudança é brusca e radical.
Ao perder o ente querido,
o vazio é pertinente e irreversível
Mas passível...
São mudanças involuntárias não vencidas,
Ao contrário de sumir pelo mundo
Sem explicações para o nosso desconforto
Trocando a existência pela inexistência.
Viver sem dar notícias, viver sem dar às caras,
Morrer sem despedidas, desaparecer e ficar só saudades.
Vivo agora um luto sem um morto pra chorar
e o “Tudo” que passou parece inútil imponderável
restando apenas um vazio gigante, injusto e inexplicável.
Sem explicações para o nosso desconforto
Trocando a existência pela inexistência.
Viver sem dar notícias, viver sem dar às caras,
Morrer sem despedidas, desaparecer e ficar só saudades.
Vivo agora um luto sem um morto pra chorar
e o “Tudo” que passou parece inútil imponderável
restando apenas um vazio gigante, injusto e inexplicável.
Lili Rebuá