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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Gianca, da VEJA, um gangster editorial


Por Paulo Nogueira


O responsável pela capa criminosa da Veja desta semana tem nome e sobrenome: Giancarlo Civita.

Se Lula decidir processar alguém, é Gianca.

Num mundo menos imperfeito, Gianca pagaria por seu crime com uma temporada na cadeia.

Mas o Brasil é, infelizmente, muito imperfeito quando se trata de julgar plutocratas como ele.

Mesmo o diretor de redação da Veja, Eurípedes Alcântara, é um peão diante de Gianca. Eurípedes fazia o que Roberto Civita mandava e, morto este, faz o que Gianca manda.

Trabalhei com Gianca.

Gianca é aquele cara que não sabe fazer nada. Boa praça, no dia a dia, mas incompetente na plenitude.

Seu pai tem responsabilidade aí. Nunca treinou Gianca. Nunca deu a Gianca uma posição decente na Abril. Nunca acreditou profissionalmente em Gianca.

Excluído na Abril sob o pai, Gianca tentou alguns empreendimentos sozinho. Num deles, vendia revistas da Abril que comprava a preços de pai para filho.

Nunca acertou em nada.

Seu pai achava-o bonzinho demais para funcionar como executivo. “Sweet Gianca”, falava, depreciativamente.

Gianca sempre teve profundos problemas psicológicos e de afirmação. Uma vez, me disse que detestava revistas. “Meu pai sempre deu muito mais atenção a elas que a mim”, explicou.

Não as lia, e nem lia nada, muito menos livros. (Nunca vi um Civita com um livro na mão, aliás.) Gostava de ficar horas vendo desenhos no Cartoon Network.
A capa criminosa

A capa criminosa

Parece que Gianca decidiu descontar seu complexo em Lula. E, a rigor, em todos os petistas. Zé Dirceu é um caso típico. Um colunista da Veja, Roberto Pompeu de Toledo, escreveu certa vez que o mundo se divide entre os que podem fazer implante de cabelo e os que não podem. Dirceu, é claro, estava entre os que não podem. Pompeu disse que Guevara não faria.

E Gianca, que sumiu uns dias da Abril para fazer o mesmo que Dirceu: está entre os que podem ou não podem?

No começo dos anos 2 000 Roberto Civita decidiu dar aos executivos da casa um curso de publisher — uma das coisas mais confusas e inúteis que vi em meus longos anos de Abril. Gianca estava na primeira turma, e eu também. No jantar de entrega de diplomas, RC disse aos presentes, em referência a duas novas aquisições da empresa, os especialistas em finanças Maurizio Mauro e Emilio Carazai: “Finalmente temos gente que sabe fazer contas.”

Quer dizer: na visão paterna, Gianca — como todos nós, aliás — não sabia fazer contas.

Ninguém nunca o levou a sério na Abril até que a natureza o fez assumir as rédeas, como primogênito de Roberto.

Roberto, como seu xará Marinho da Globo, não admitia a hipótese de morrer. E por isso jamais preparou Gianca e nem seus outros dois filhos, Victor e Roberta.

Quando deu entrada no Sírio Líbanês, achava que era uma banalidade. Tinha uma cirurgia na segunda, e manteve na agenda reuniões de trabalho para a quinta, certo de que já estaria de volta à Abril.

Um imprevisto na cirurgia acabaria matando-o depois de uma prolongada temporada no hospital que custou 6 milhões de reais aos Civitas.

Gianca, morto o pai, virou presidente executivo da Abril sem saber coisa nenhuma de administração e, muito menos, de jornalismo.

É a maldição das empresas familiares.

Sem saber fazer uma legenda, preside o Conselho Editorial da Abril, ao qual a Veja responde.

Dali, comanda a corrente de ódio que a Veja despeja sobre os brasileiros todos os dias e todas as horas.

É uma situação absurda e injusta. Os Civitas eram remediados quando se instalaram no Brasil, nos anos 1950.

Graças ao Brasil, a família se tornou riquíssima.

E a resposta de Gianca é esta: cuspir no Brasil. Levar os brasileiros a acharem que são o pior povo do mundo.

Uma família que recebeu tanto dos brasileiros age como se fosse credora, numa aberração sem precedentes.

Os Civitas se valem de uma estrutura jurídica feita para proteger gangsteres editoriais como eles.

Repito.

Num mundo menos imperfeito, esta capa da Veja conduziria Gianca a um lugar: a cadeia.

(blogdoliberato.blogspot.com)

Juíza usa sua própria história para desmascarar as falácias da tão propalada meritocracia.


Símbolo da resistência

Ana Júlia discursou na quarta-feira (26) na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para defender a legitimidade das ocupações de escolas como forma de luta pela qualidade da educação pública.
Segundo a ombudsman da Folha, uma espécie de ouvidora que atua sob a perspectiva dos leitores do jornal, a cobertura da imprensa é tímida para a dimensão da luta dos estudantes contra a reforma do ensino médio (MP 746) e contra a PEC 55 (antiga PEC 241) que congela investimentos na educação por 20 anos.

Do Canal O Mundo segundo Ana Roxo


Explicações simples para assuntos complexos 

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