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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Poemas de Meishu-Sama e Nidai-Sama"

Haicai

"Quem ama as flores da primavera
e o bordo do outono está correspondendo
às dádivas de Deus"


        Uma flor, um cheiro de mato, o filho brincando, uma lembrança...
Escrever poesia é perceber, com sensibilidade, detalhes do dia-a-dia, da vida da memória, e expressá-los em palavras.
        Meishu-Sama escreveu, ao longo de sua vida, mais de cinco mil poemas. Em 1930, criou-se a Associação Ten'nin, que promovia encontros para a leitura de poesias e publicou a coletânea de poemas "Yama to Mizu" (Montanha e Água).
         Matsuo Bashô era um mestre do estilo haicai. Meishu-Sama o considerava um expoente da poesia japonesa, por experimentar ilimidatamente tudo o que existe no mundo, penetrar, captar a essência das coisas e exprimí-las na forma de poesia.
        Teruko Oda, atualmente a maior mestra do haicai no Brasil e nos conta sobre este estilo poético e a importância da poesia na vida das pessoas. 
    
      " O haicai é poesia que nasce de fora para dentro, em contato com a natureza e sem interferência do ego, num misto de gratidão, ternura e reconhecimento da transitoriedade. Quem já não agradeceu a chuvinha que vai levando a poeira do asfalto? Ou não se pôs a refletir sobre a brevidade da vida, vendo-se numa gota de orvalho? Não são apenas as grandes catástrofes que transformam. Pequenos momentos podem nos fazer melhores. A criança que se emitiu tocada pelo canto de um pássaro, jamais pensará num estilingue como brinquedo. O adolescente que se encantou com a florada de um matinho jamais será um destruidor da natureza. O haicai ensina a ver e viver a vida com mais amor".
A poesia não está somente nos livros. Ela nasce de um olhar para a vida, que pode brotar a qualquer momento e em qualquer pessoa.

Estejamos atentos e espelhemos poesia na vida das pessoas.


(Haicai é estilo de poesia japonesa composta de três versos com cinco e sete silábas, cujo tema geralmente é a Natureza ou estações do ano.)
Uma publicação da Revista Izonome



     

Juíza usa sua própria história para desmascarar as falácias da tão propalada meritocracia.


Símbolo da resistência

Ana Júlia discursou na quarta-feira (26) na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para defender a legitimidade das ocupações de escolas como forma de luta pela qualidade da educação pública.
Segundo a ombudsman da Folha, uma espécie de ouvidora que atua sob a perspectiva dos leitores do jornal, a cobertura da imprensa é tímida para a dimensão da luta dos estudantes contra a reforma do ensino médio (MP 746) e contra a PEC 55 (antiga PEC 241) que congela investimentos na educação por 20 anos.

Do Canal O Mundo segundo Ana Roxo


Explicações simples para assuntos complexos 

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