por Lili Rebuá
Adélia Luzia Prado de Freitas é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista, ligada ao Modernismo. Considerada a maior poetisa viva do Brasil, e uma das maiores de todos os tempos.
Publicou seus primeiros poemas em jornais de Divinópolis e de Belo Horizonte. Em 1975, com o apoio de Carlos Drummond de Andrade seus poemas foram publicados no livro "Bagagem" que chamou a atenção da crítica pela originalidade.
Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o
Prêmio Jabuti de Literatura, com "Coração Disparado", escrito em 1978, consagrando como a voz mais feminina da
poesia brasileira.
Sua poesia costuma colocar a perspectiva da mulher em seus poemas, destacando sempre o “feminino” em primeiro plano. Sua poesia é conhecida por retratar o cotidiano sob o olhar “feminino” e não feminista e libertário.
"Amor pra mim é ser capaz
de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o
mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é". 💗
"Não quero faca nem
queijo. Quero a fome."💋
"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito." 😍
- Bagagem (1975)
- O Coração Disparado (1978)
- Soltem os Cachorros (1979)
- Cacos para um Vitral (1981)
- Terra de Santa Cruz (1981)
- Os Componentes da Banda (1984)
- O Pelicano (1987)
- A Faca no Peito (1988)
- Poesia Reunida (1991)
- O Homem da Mão Seca (1994)
- Duas Horas da Tarde no Brasil (1996)
- Oráculos de Maio (1999)
- Estreia do Monólogo Dona da Casa (2000)
- Quero Minha Mãe (2005)
- A Duração do Dia (2010)