Seguidores

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Início do Mundo Segundo os Guaranis

           por Lili Rebuá
            
Na aldeia Boa Vista, em Ubatuba, o inicio do mundo e da vida é explicado de pai para filho, de acordo com as crenças e tradições da tribo”.

             No início não havia nada. Havia lá em cima o mundo de Nhanderú, que é o deus de todas as coisas.Ele criou o mundo dentro de seu mundo, e sobre ele o universo.
            Na criação do mundo, Nhanderú  primeiro criou a terra, semelhante ao seu mundo e, ocupado como era em seu mundo, criou o homem, um índio que deveria tomar conta dela.
            O índio tomava conta  terra da terra, como se a terra fosse um sítio de Nhanderú, e conversava sempre, um fazendo companhia ao outro.
            Mas o índio queria ter mais coisas á sua volta, sentia-se só, apesar de estar sempre a conversar com Nhanderú. Disse que gostaria de outras coisas, de ver outras coisas, de ter amigos e ter mais conhecimento.
            Ele enjôou da terra e era muito difícil estar só. Nhanderú então criou as árvores, os animais, os pássaros e as pequenas e grandes coisas do mundo, que fazem parte da natureza, e esses elementos se transformaram em amigos do índio.
            Mas, com o tempo, o índio achou que não era isso. Ficava muito tempo fazendo as coisas sozinho. Plantava, colhia, tudo dava certo, e o índio cansou. Pediu então a Nhanderú que gerasse outra pessoa humana para conversar, caçar...um amigo.
            Aí então Nhanderú falou que ele poderia ter um amigo, mas que não seria igual a ele, não seria um homem e sim uma mulher – uma índia.
            O índio esperou e Nhanderú, então, criou a índia. E a índia existiu.
            O índio assustou-se com as formas do corpo dela, sentiu-se estranho dentro de si e inquietou-se, perguntou a Nhanderú o que aconteceu, porque aconteceu aquilo. Então Nhanderú explicou a ele, que no futuro teria crianças na terra, que ele e a índia povoaria a terra e tomariam conta de todas as coisas. O índio entendeu e ficou feliz. Esse índio chamava-se Ywiraidja e a índia Kunhakarai.

Juíza usa sua própria história para desmascarar as falácias da tão propalada meritocracia.


Símbolo da resistência

Ana Júlia discursou na quarta-feira (26) na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para defender a legitimidade das ocupações de escolas como forma de luta pela qualidade da educação pública.
Segundo a ombudsman da Folha, uma espécie de ouvidora que atua sob a perspectiva dos leitores do jornal, a cobertura da imprensa é tímida para a dimensão da luta dos estudantes contra a reforma do ensino médio (MP 746) e contra a PEC 55 (antiga PEC 241) que congela investimentos na educação por 20 anos.

Do Canal O Mundo segundo Ana Roxo


Explicações simples para assuntos complexos 

Beautiful!! Muy Bueno! Very nice! Very cool ! Bravo. :)